Em casa: Marc Chalmé

9 01 2022

Lá fora

Marc Chalmé (França 1969)

óleo sobre tela





Em casa: Marc Chalmé

25 06 2020

 

 

Marc Chalmé, ost, interiorInterior

Marc Chalmé (França 1969)

óleo sobre tela





Para lembrar do que leu

25 01 2020

 

 

 

Chalme, Marc (França.1969-...) Le livre bleuO livro azul

Marc Chalmé (França, 1969)

óleo sobre tela

 

Um artigo interessante em Medium, de Emily Underwood, expõe o que ajuda a memória quando queremos nos lembrar do que lemos.

Não há novidades.  Mas fiquei surpresa de saber que ler na tela eletrônica não oferece vantagem na memorização do que lemos.  Ao contrário a tendência é passarmos os olhos sobre o texto.

O que nos faz memorizar é a leitura ativa:  tomar notas, fazer um desenho, uma linha do tempo, falar com um amigos sobre o que leu.  O que importa é fazer conexões mentais do lido com sua experiência de vida.   Conectar o que se lê com aquilo que já conhecemos.

O bom leitor vai além.  Vai além da emoções e da perspectiva sobre o que leu.  O objetivo  de ler não deve ser a memorização, mas a reflexão sobre o que se lê e a visão que se adquire com aquilo que foi lido.





Resenha: “A delicadeza” de David Foenkinos

15 08 2016

 

 

Marc Chalmé (França, 1969) New windows 162 x 130 cm,ostNew windows

Marc Chalmé (França, 1969)

óleo sobre tela, 162 x 130 cm

 

 

Acho surpreendente a chuva de elogios ao livro A delicadeza do escritor francês David Foenkinos.  Trata-se de uma história sobre a lenta recuperação, o processo de luto, sofrido por uma viúva.  A história culmina na escolha de um novo parceiro; uma escolha que parece improvável e imprevisível por aqueles que conheciam a viúva.   O luto como tema, não é surpreendente. Muitos livros já foram escritos sobre o assunto. Recentemente lançado no Brasil, Nora Webster, do irlandês Colm Tóibin, trata justamente do tema, com muito maior complexidade.

Aqui, no entanto, temos uma história banal.  Previsível.  Um livro que pretende descrição de emoções complexas, mas cai no enfoque raso e simplório. O texto, repleto de frases intencionalmente forjadas com o desejo de parecerem “pensamentos profundos”,  não é nada mais do que  uma maneira superficial de explorar os sentimentos humanos.  Não recomendo.

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