Ouro Preto, 1958
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre madeira, 45 x 55 cm.
Ouro Preto, 1958
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre madeira, 45 x 55 cm.
Vaso de flores, 1955
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre madeira, 75 x 61 cm
São Sebastião
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896 – 1962)
óleo sobre madeira, 19 x 24 cm
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre madeira, 22 x 19 cm
–
–
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre tela
Coleção Priscila Freire
–
Um belo empurrão na preservação da cultura brasileira foi a recente doação de uma coleção de arte, com destaque para a arte popular do Vale do Jequitinhonha, por Priscila Freire ex-diretora do Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte. Priscila Freire cedeu todo o seu acervo à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Não fosse isso bastante, cedeu também uma área na chácara onde mora, para que ali seja instalada uma escola de arte. Sem filhos. Sem herdeiros naturais, ela nomeou a UEMG como consignatária de sua coleção onde se encontram obras de Guignard [só dele são dezessete obras], Tarsila do Amaral [desenhos de sua viagem a MG em 1924] e Pancetti; cerâmicas do Vale do Jequitinhonha, gravuras, esculturas e tapeçarias conhecidos artistas brasileiros.
–
Retrato de Priscila Freire, 1959
Alberto da Veiga Guignard (Brasil, 1896-1962)
óleo sobre tela, 55 x 46 cm
–
A Chácara Santa Eulália, localizada no bairro de São Bernardo, na região norte de Belo Horizonte foi comprada por seu pai na década de 30 e compreende 53 mil metros quadrados. Essa área ficará aos cuidados da universidade que usará 2.000m² para um núcleo de pesquisa e criação artística da Escola Guignard, vinculada à UEMG, enquanto os restantes 50 000 m² –continuarão a constituir a reserva ecológica de que já são parte.
Dijon Moraes Júnior, reitor da universidade lembra que o gesto de Priscila Freire é semelhante ao de José Mindlin, advogado, empresário e bibliófilo que cedeu sua biblioteca à Universidade de São Paulo,e de Yolanda Penteado, que doou obras de arte e dinheiro a museus. Todos mostram o reconhecimento da relevância das instituições recebedoras de tais presente e quem lucra, é claro, somos nós o público, o curador final da cultura brasileira.
–