Em tempos de crise… Entrevista para emprego

13 08 2009

 

 

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Algumas dicas que ajudam alunos entrando no mercado de trabalho.  Essas dicas foram sugestões de G. Krishnamukar, publicadas no jornal The Hindu, da Índia, no dia 11 de agosto.  Elas também são válidas para o lado de cá do mundo.  A tradução, adaptação são minhas.

Companhias têm exigido bastante no momento de recrutamento nessa hora de crise mundial, com o objetivo de escolher só os melhores profissionais.  

Com o número de vagas reduzido, candidatos, principalmente os recém formados,  precisam apurar suas aptidões para corresponder à crescente concorrência. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar a que estiver à procura de um novo emprego.

• As grandes companhias  estão à cata de pessoas independentes. Empresas querem pessoas dispostas a assumir novas responsabilidades.

• Os candidatos a emprego terão necessariamente que aprender novas ferramntas de trabalho. Para aqueles que resistem à uma nova aprendizagem, a um novo treino em diferentes áreas,  o trajeto para emprego relevante será mais difícil.

• As empresas também querem maior empenho de seus empregados, na garantia do sucesso que a empresa terá no futuro.  A dedicação do empregado não pode ser comprometida.  Se você fizer alguma coisa, será melhor fazê-lo com todo o seu empenho, se o fizer só para terminar a tarefa, pensando que você afinal não foi contratado para aquilo, o investimento da companhia em você não valerá a pena. É um desperdício de tempo para você e para eles.

• É preciso que o candidato tenha bom desempenho para  trabalhar em equipe.  Em geral novos empregados precisam se encaixar  numa equipe já existente para atuarem numa empresa.

• Os jovens precisam aumentar suas habilidades em comunicação.

• Os requisitos para um candidato a emprego estão mais exigentes. Uma das principais razões para a rejeição de um candidato nas entrevistas é a falta de habilidade, de comunicação oral e escrita. Você pode melhorar sua comunicação só mesmo com a prática.  Não há alternativa.

• As empresas preferem pessoas que tenham capacidade de fazer várias tarefas diferentes, sem se limitarem ao nicho específico para o qual foram contratadas.





NOVO Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa

20 03 2009

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A Academia Brasileira de Letras lançou na quinta-feira a 5ª edição do VOLP — Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa  que incorpora as novas normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico de 1990, regulamentado no Brasil, no dia 29 de setembro do ano passado, e já em vigor desde 1º de janeiro deste ano. O volume contém 349.737 vocábulos apresentados sob forma de lista, por ordem alfabética, além dos estrangeirismos (cerca de 1,5 mil), que aparecem na parte final da obra.

 

Ao contrário de um dicionário, o VOLP não visa informar sobre significado de palavras, e sim registrar a forma oficial de escrevê-las. Além da grafia correta, ele traz indicações de prosódia e ortoépia – que estabelecem a pronúncia e acentuação das palavras -, classe gramatical e informações como formas irregulares do feminino de substantivos e adjetivos, plurais de nomes compostos, homônimos e parônimos.

 

O Doutor em Letras e escritor Cláudio Moreno afirmou que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), trará surpresas aos linguistas; enquanto o presidente da ABL, Cícero Sandroni, afirmou que “esta edição se apresenta aumentada em seu universo lexical, corrige falhas tipográficas e oferece informações sobre possíveis dúvidas resultantes do emprego de algumas das normas ortográficas“.

 

Portal TERRA





Romances celulares, você leria?

22 02 2009

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Há dois meses, no final de 2008 li uma reportagem de Dana Goodyear na revista The New Yorker que me deixou ao mesmo tempo feliz e preocupada.  O artigo chamado Carta do Japão: eu romances, considera que em 2007 quatro dos cinco romances mais vendidos no Japão haviam sido escritos em telefones celulares.  

 

Dana Goodyear centralizou seu artigo na experiência de Mone uma jovem de 21 anos que em março de 2006, achando-se casada, sem muito o que fazer, começou a escrever um romance, em grande parte baseado nos seus próprios diários de adolescente.  Na casa de sua mãe, à espera do marido completar um curso em Tóquio,  Mone se acomodou em sua antiga cama e começou a escrever seu romance no telefone celular.  Neste mesmo dia ela começou a postar o que escrevia num portal japonês chamado Maho i-Land ( A Ilha Mágica), sem nunca dar uma segunda olhadela no que havia escrito nem pensando num roteiro.  No terceiro dia de postagem Mone começou a ter contato com leitores de sua prosa que já se encontravam intrigados com as aventuras de Saki, personagem que narra o romance em questão.  O Sonho Eterno, nome que dera aos seus escritos, havia conquistado leitores que lhe pediam mais capítulos.

 

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Em meados de abril Mone havia terminado seu primeiro romance, dezenove dias depois de ter iniciado o trabalho.  Nesta altura, seu marido também acabara o curso e ela voltou a Tóquio.   Eis que de repente ela se vê procurado por uma casa editorial que queria publicar seu romance como um livro comum.  Em dezembro de 2006, o livro,  O Sonho Eterno, com aproximadamente 300 páginas foi lançado e distribuído pela Tohan, transformando-se imediatamente num dos dez mais vendidos livros do Japão em 2007.  No final daquele ano, romances escritos em telefones celulares haviam tomado 4 dos 5 primeiros lugares de mais vendidos em ficção.  O romance Linha vermelha de Mei, vendeu 1.800.000 exemplares, e ficou em segundo lugar para o romance Céu de Amor, de autoria de Mike, conseguiu o primeiro lugar em vendas.  

 

Estes escritores hoje em dia chamados de escritores de celulares conseguiram depois deste sucesso serem completamente reconhecidos como parte de um movimento cultural.  Inicialmente houve um grande rebuliço nas letras japonesas.  Muitos temiam que esta literatura, em grande parte direcionada a adolescentes viesse a acabar com a tradicional arte da escrita japonesa.  Mas logo descobriram que este não é o caso. 

 

Para jovens japoneses, e especialmente para meninas, os celulares são sofisticados, baratos e há mais de dez anos facilmente conectáveis com a internet.  Na verdade, 82% dos japoneses entre 10 e 21 anos de idade usam telefone celular.  Há uma geração inteira crescendo acostumada ao uso do celular como um mundo deles portátil, por onde eles compram, usam a internet, jogam videogames, vêem televisão em portais na web explicitamente dedicados aos celulares. 

 

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Este fenômeno daqui a pouco deixará de ser só japonês.  Com os novos IPhone e com serviços de entrega de textos como Twitter, os hábitos americanos estão no momento se desenvolvendo paralelamente aos japoneses.  Há nos EUA dois portais Quillpill e Textnovel, ambos ainda em beta, que oferecem modelos para a escrita e a leitura de ficção em celulares.  

 

A indústria editorial japonesa que havia encolhido por mais de 20% nos últimos 11 anos, abraçou o fenômeno da ficção celular com gosto.  Editoras já começam a contratar escritores para este tipo de ficção, e a distribuir capítulos dessas histórias por uma pequena taxa.  É a volta dos seriados, tal qual muito livros do século XIX foram escritos, com a diferença de terem sido publicados nos jornais.  Em 2007, 98 romances originalmente produzidos em celulares foram publicados em forma de livro.   Mais uma vez a internet mostra também como o a rede de conhecimentos de uma pessoa pode servir de base para o apoio inicial e para o sucesso mais tarde de um membro da sociedade.  Como Yoshida – um executivo em tecnologia – descreve, é um esforço coletivo.  Seus fãs lhe dão apoio e o encorajam a continuar no seu processo criador,  — eles ajudam na criação.   Depois eles compram o livro para re-afirmar aquela conexão, aquela “amizade” que têm com o autor.  

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Sozinhas estas jovens adolescentes escritoras e leitoras de ficção no celular estão mudando os costumes tradicionais.  Agora, para esta geração o sinal da tribo, é gostar de ler.  

 

Com tanto sucesso em ficção,  por que eu fiquei ao mesmo tempo feliz e preocupada?  Feliz, porque acho que qualquer incentivo à leitura é positivo. A leitura expande os conhecimentos, a imaginação.  Ela fertiliza o cérebro, ela nos mantem flexíveis nos modos de pensar, de ver e de calcular.   Preocupada, bem, fiquei mais com a escala da diferença tecnológica brasileira.  Por mais que tenhamos grandes cérebros trabalhando no Brasil em tecnologia, tenho a sensação de que o abismo entre as sociedades mais desenvolvidas tecnologicamente e nós se aprofunda.  Contrariando muitas projeções de desenvolvimento e de capacitação.  Isso é preocupante.   E muito.

 





O que muda no novo acordo ortográfico da língua portuguesa III

29 10 2008

Ilustração:  Maurício de Sousa

DA HOMOFONIA DE CERTOS GRAFEMAS CONSONÂNTICOS

 

Há grafemas consonânticos que produzem o mesmo som (homófonos) mas que nem sempre são escritos da mesma maneira.  A regra aqui será ditada pela origem, pela história da palavra.  Nem sempre é fácil esta diferenciação entre o emprego de uma letra ou de outra, quando representam o mesmo som.  Na dúvida, recorra à origem da palavra. 

 

Abaixo, uma lista dos exemplos mais comuns.

 

1º)       Distinção gráfica entre ch e x:

 

CH

                                                                      

achar,  archote, bucha, capacho, capucho, chamar, chave, chiste, chorar,

colchão, colchete, endecha, estrebucha, facho, ficha, flecha, frincha, gancho, inchar, macho, mancha, murchar, nicho, pachorra, pecha, pechincha, penacho, rachar, sachar, tacho

 

X

 

ameixa, anexim, baixei, baixo, bexiga, bruxa, coaxar, coxia, debuxo, deixar, eixo, elixir, enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxalá, praxe, puxar, rouxinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobia, xerife, xícara.

 

2º) Distinção gráfica entre g, com valor de fricativa palatal, e j:

 

G

 

adágio, alfageme, Álgebra, algema, algeroz, algibebe, algibeira, álgido, almargem, Alvorge, Argel, estrangeiro, falange, ferrugem, frigir, gelosia, gengiva, gergelim, geringonça, Gibraltar, ginete, ginja, girafa, gíria, herege, relógio, sege, Tânger, virgem;

 

J

 

adjetivo, ajeitar, ajeru (nome de planta indiana e de uma espécie de papagaio), canjerê, canjica, enjeitar, granjear, hoje, intrujice, jecoral, jejum, jeira, jeito, jenipapo, jequiri, jequitibá,  jerimum, jibóia, jiquipanga, jiquiró, jiquitaia, jirau, jiriti, jitirana, laranjeira, lojista, majestade, majestoso, manjerico, manjerona, mucujê, pajé, pegajento, rejeitar, sujeito, trejeito.

 

3º) Distinção gráfica entre as letras s, ss, c, ç e x, que representam sibilantes surdas:

 

ânsia, ascensão, aspersão, cansar, conversão, esconso,farsa, ganso, imenso, mansão, mansarda, manso, pretensão, remanso, seara, seda, Seia, Sertã, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa;

 

abadessa, acossar, amassar, arremessar, asseio, atravessar, benesse, codesso (identicamente Codessal ou Codassal, Codesseda, Codessoso, etc.), crasso, devassar, dossel, egresso, endossar, escasso, fosso, gesso, molosso, mossa, obsessão, pêssego, possesso, remessa, sossegar,

 

acém, acervo, alicerce, cebola, cereal, cetim, obcecar, percevejo;

 

açafate, açorda, açúcar, almaço, atenção, berço, caçanje, caçula, caraça, dançar, enguiço, inserção, linguiça, maçada, Mação, maçar, Moçambique, Monção, muçulmano, murça, negaça, pança, peça, quiçaba, quiçaça, quiçama, quiçamba, terço;

 

auxílio, Maximiliano, Maximino, máximo, próximo, sintaxe.

 

4º) Distinção gráfica entre s de fim de sílaba (inicial ou interior) e x e z com idêntico valor fónico/fônico:

 

adestrar, Calisto, escusar, esdrúxulo, esgotar, esplanada, esplêndido, espontâneo, espremer, esquisito, estender, Estremadura, Estremoz, inesgotável; extensão, explicar, extraordinário, inextricável, inexperto, sextante, têxtil; capazmente, infelizmente, velozmente.

 

De acordo com esta distinção convém notar dois casos:

 

a) Em final de sílaba que não seja final de palavra, o x = s muda para s sempre que está precedido de i ou u:

 

 justapor, justalinear, misto, sistino (cf. Capela Sistina), Sisto, em vez de juxtapor, juxtalinear, mixto, sixtina, Sixto.

 

b) Só nos advérbios em -mente se admite z, com valor idêntico ao de s, em final de sílaba seguida de outra consoante (cf. capazmente, etc.).

 

5º) Distinção gráfica entre s final de palavra e x e z com idêntico valor fónico/ fônico:

 

aguarrás, aliás, anis, após, atrás, através,  s, íris, jus, lápis, país, português, quis, retrós, revés;

 

cálix, flux;

 

assaz, arroz, avestruz, dez, diz, fez (substantivo e forma do verbo fazer), fiz, giz, jaez, matiz, petiz.

 

6º) Distinção gráfica entre as letras interiores s, x e z, que representam sibilantes sonoras: aceso, analisar, anestesia, artesão, asa, asilo, Baltasar, besouro, besuntar, blusa, brasa, brasão, Brasil, brisa, coliseu, defesa, duquesa, Elisa, empresa, frenesi ou frenesim, frisar, guisa, improviso, jusante, liso, lousa, narciso, obséquio, ousar, pesquisa, portuguesa, presa, raso, represa, sacerdotisa,  surpresa, tisana, transe, trânsito, vaso;

 

exalar, exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexato, inexorável;

 

abalizado, alfazema, autorizar, azar, azedo, azo, azorrague, baliza, bazar, beleza, buzina, búzio, comezinho, deslizar, deslize, fuzileiro, guizo, helenizar, lambuzar, lezíria, proeza, sazão, urze, vazar.

 





O que muda no novo acordo ortográfico da língua portuguesa II

12 10 2008
Ilustração de Blanche Wright

Ilustração de Blanche Wright

 

DO  H   INICIAL E FINAL

 

1º) O h inicial emprega-se:

a) Por força da etimologia: haver, hélice, hera, hoje, hora, homem, humor.

b) Em virtude da adoção convencional: hã?, hem?, hum!.

 

2º) O h inicial suprime-se:

a) Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente consagrada pelo uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em contraste com herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita);

b) Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que figura se aglutina ao precedente: biebdomadário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem, reabilitar, reaver.

 

3º) O h inicial mantém-se, no entanto, quando, numa palavra composta, pertence a um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen: anti-higiênico, contra-haste, pré-história, sobre-humano.

 

4º) O h final emprega-se em interjeições: ah! oh!

 

Clique AQUI para outra mudança, explicada em postagem anterior.





O que muda no novo acordo ortográfico da língua portuguesa I

11 10 2008

Ilustração Maurício de Sousa

DO ALFABETO E DOS NOMES PRÓPRIOS ESTRANGEIROS E SEUS DERIVADOS

 

1º ) O alfabeto da língua portuguesa é formado por vinte e seis letras, cada uma delas com uma forma minúscula e outra maiúscula:

 

Iremos adicionar 3 novas letras ao alfabeto:

 

k K (capa ou cá)

w W (dáblio) 

y Y (ípsilon) 

 

 

As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:

 

a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados:

 

 

Exemplos:       Franklin, frankliniano;

Kant, kantinismo;

Darwin, darwinismo;

Wagner, wagneriano;

Byron, byroniano;

Taylor, taylorista;

 

b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados:

 

Exemplos:       Kuwait, kuwaitiano;

Malawi, malawiano;

 

 

c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional:

 

Exemplos:

 

TWA,

KLM;

K-potássio (de kalium),

W-oeste (West);

kg-­quilograma,

km-quilômetro,

kW-kilowatt,

yd-jarda (yard);

Watt.

 

3º ) Em congruência com o número anterior, mantém-se nos vocábulos derivados eruditamente de nomes próprios estrangeiros quaisquer combinações gráficas ou sinais diacríticos não peculiares à nossa escrita que figurem nesses nomes:

 

Exemplos:       comtista, de Comte;

garrettiano, de Garrett;

jeffersônia, de Jefferson;

mülleriano, de Müller;

shakesperiano, de Shakespeare.

 

Os vocábulos autorizados registrarão grafias alternativas admissíveis, em casos de divulgação de certas palavras de tal tipo de origem.

Exemplos:       de fúcsia/ fúchsia

bungavília/ bunganvílea/ bougainvíllea.

 

 

4º ) Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas onomásticas da tradição bíblica.

 

Exemplos: Baruch, Loth, Moloch, Ziph

 

Ou podemos simplificá-los: Baruc, Lot, Moloc, Zif.

 

Se qualquer um destes dígrafos, em formas do mesmo tipo, é invariavelmente mudo, elimina-se:

Exemplos:       José, em vez de Joseph,

Nazaré, em vez de Nazareth;

 

e se algum deles, por força do uso, permite adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica:

 

Judite, em vez de Judith.

 

 

5º ) As consoantes finais grafadas b, c, d, g e h mantêm-se, quer sejam mudas, quer proferidas, nas formas onomásticas em que o uso as consagrou, nomeada­mente antropônimos e topônimos da tradição bíblica.

 

Exemplos:  Jacob, Job, Moab, Isaac; David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat.

 

Integram-se também nesta forma:

 

Cid. em que o d é sempre pronunciado;

Madrid

Valhadolid, em que o d ora é pronunciado, ora não

Calcem ou Calicut, em que o t se encontra nas mesmas condições.

 

Nada impede, entretanto, que dos antropônimos em apreço sejam usados sem a consoante final Jó, Davi e Jacó.

 

6º ) Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas, quando estas sejam antigas e ainda vivas em português ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente.

 

Exemplo:        Anvers, substituíndo por Antuérpia;

Cherbourg, por Cherburgo;

Garonne, por Garona;

Genève, por Genebra;

Justland, por Jutlândia;

Milano, por Milão;

München, por Munique;

Torino, por Turim;

Zürich, por Zurique, etc.