Curiosidade literária

10 01 2022

Lendo debaixo da sombrinha

Elizabeth Lee Clarence Hinkle (EUA, 1880 — 1960)

óleo sobre tela

Laguna Art Museum, Califórnia

 

A leitura do Talmude, relata Disraeli [Curiosities of Literature, 1881], já foi proibida por vários editos, do Imperador Justiniano, por muitos dos reis de França e Espanha e numerosos papas.  A ordem era queimar-se todas as cópias, só a corajosa perseverança dos judeus preveniu seu desaparecimento.  Em 1569 doze mil cópias foram incendiadas em Cremona. Johann Reuchlin (1455–1522) humanista alemão, católico, estudioso de Grego e Hebraico, interferiu para que parassem com a destruição universal dos  Talmudes.  Por isso, passou a ser odiado pelos monges, e condenado pelo Eleitorado de Mainz, um dos estados mais prestigiosos e influentes do Sacro Império Romano. Mas apelou para Roma e as acusações foram suspensas e não foi mais considerado necessária a destruição dos Talmudes.





Curiosidade literária

8 11 2021
Ilustração de Margaret Bloy Graham

O filósofo  Baruch Espinosa (1632-1677), relata Disraeli [Curiosities of Literature, 1881], depois de trabalhar por algumas horas em seus estudos, esforçava-se por descansar.  Juntava-se à família nas conversas mais mundanas e triviais ou, em outras ocasiões, tinha o hábito de colocar duas aranhas para brigar entre si e, ao observar a luta, com grande interesse, frequentemente era acometido por altas risadas e gargalhadas incontroláveis.