Mais uns antigos postais de Natal — os anjos

24 12 2010

Cartão Postal, primeiras décadas do século XX, 1908-1912

E muitos países é o anjo no Natal  não está só associado ao aviso aos pastores sobre o nascimento do Menino Jesus.  Em muitos lugares os anjos são quem trazem  a árvore de Natal, ou que a acende.

Anjo acendendo velas na árvore, cartão postal de 1910-1920.

—-

—-

Anjo de Natal com guirlanda, data desconhecida, cartão de Natal.

—-

—-

Anjo de Natal, França, 1900

—-

—-

Cartão de \Natal, França

—-

—-

Cartão de Natal, Estados Unidos.

—-

—-

Cartão de Natal, Inglaterra.

—–

—-

Anjo do Natal, trazendo a árvore…  Grã Bretanha.

—-

—–

E aqui ele vem acompanhado de São Nicolau [ hoje, aqui no Brasil, Papai Noel]

—-

Cartão de Natal, França.




Alguns cartões de Natal da antiga União Soviética

7 12 2010
Note-se o foguete, o orgulho das expedições espaciais!  URSS data desconhecida.

Por lá o trenó de Papai Noel em geral é puxado por três cavalos.  URSS, sem data.

—-

—-

Papai Noel com um samovar nas mãos.  URSS, sem data.

—–

—–

Com helicóptero ao fundo, Papai Noel chega de trem. URSS, antes de 1990.

—-

—-

Aqui a árvore de Natal vem dentro de uma boneca Babuska! Antiga URSS.

—-

—-

 

Aqui todos dançam na Praça do Kremlim, antiga União Soviética.




Antigos cartões de Natal II

6 12 2010

Italianos

—– 

Feliz Natal, cartão italiano da década de 30 do século XX.

—-

—–

 

Feliz Natal, cartão italiano da década de 30 do século XX.

—-

Feliz Natal, cartão italiano, 1907.

—-

—–

Poloneses

—-

—-

Cartão de Natal, 1957, Polônia.

—-

—–

Cartão de Natal polonês, sem data.

—–

—–

Cartão de Natal da Polônia, sem data.




Os violões no Natal, poesia de Sabino de Campos

6 12 2010

Músicos, cartão de Natal, da Rússia, sem data.

—-

—-

Os violões no Natal

Sabino de Campos

—-

Os violões, no Natal, são mais sonoros:

Enchem nossa existência de infinito,

De perfumes sinfônicos e coros

Doces, pungentes como um luar no Egito.

—–

Nas suas cordas, pássaros canoros

Gorjeam terno cântico bonito…

Não há no mundo trevas nem meteoros,

Tudo parece angélico e bendito…

Natal.  A natureza reverdece

Entre lírios e rosas e esplendores,

Tem o mundo a doçura de uma prece…

E os violões do Natal, cordas de luz,

Parecem dedilhados, entre flores,

pelos dedos divinos de Jesus…

                     João Pessoa — Paraíba

Em: Sabino de Campos, Natureza: versos, Rio de Janeiro, Pongetti: 1960

 

Sabino de Campos, Retrato a bico de pena, por Seth, 1947.

—-

—-

Sabino de Campos (Amargosa, BA, 1893– ? ),  poeta, romancista e contista.

Obras:

 

Jardim do silêncio, 1919, (poesia)

Sinfonia bárbara, 1932,  (poesia)

Catimbó: um romance nordestino, 1945 (romance e novela)

Os amigos de Jesus, 1955 (romance e novela)

Lucas, o demônio negro, 1956 – romance biográfico de Lucas da Feira (romance e novela)

Natureza: versos,  1960 (poesia)

Cantigas que o vento leva, 1964, (poesia)

Contos da terra verde, 1966 (contos)

Fui à fonte beber água, 1968 (poesia)

A voz dos tempos, memórias, 1971

Cantanto pelos caminhos, 1975

Autor, junto de Manoel Tranqüilo Bastos, do hino da cidade de Cachoeira, BA





Cartão de Natal, poema de Stella Leonardos

1 12 2010
Cartão de Natal italiano. Sem data.

—-

—-

Cartão de Natal

                                                  Stella Leonardos

—-

O velho gordo e rosado

Que veste sempre encarnado,

Esse bom Noel barbudo

Que reserva para as crianças

As mancheias de esperanças

De um grande saco bojudo;

—–

E traz na sola das botas

Neve das terras remotas

Onde há frio no Natal;

E pinheirais pela neve;

E renas de passo leve

Vivendo no pinheiral;

—-

Quem disse que era estrangeiro?

Ele hoje é bem brasileiro

Malgrado o traje hibernal.

Se veste de lã e de arminho

É que o calor e o carinho

Que deve haver no Natal!

—-

—–

Em: Stella Leonardos, Pedaço de Madrugada, Rio de Janeiro, Livraria São José: 1956 

—-

—-

Stella Leonardos da Silva Lima Cabassa (Rio de Janeiro RJ, 1923). Poeta, tradutora, romancista, com mais de 70 obras publicadas, em poesia, prosa, ensaios, teatro, romances e literatura infantil.  Considerada membro expoente da 3ª geração de poetas modernistas.  Um dos maiores nomes da poesia contemporânea no Brasil.