1º Festival de Canto Coral da Arquidiocese do Rio de Janeiro

22 11 2010

Canto de Natal, 2005

Anatoly Marchuck (Ucrânia)

Óleo sobre tela, 75 x 65 cm 

O 1º Festival de Canto Coral da Arquidiocese do Rio, “Natal EnCanto”, será realizado entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro de 2010. Cada coral vai apresentar duas músicas, de livre escolha, mas respeitando a doutrina da Igreja. A duração de cada apresentação será de, no máximo, 15 minutos. A premiação do Festival na categoria adulto será de 15 mil reais para o primeiro colocado, 10 mil para o segundo e cinco mil para o terceiro. Já na categoria infantil, o primeiro colocado receberá 10 mil, o segundo sete mil e o terceiro três mil reais. Sendo que toda a premiação será dividida: metade para a obra social da paróquia, indicada pelo pároco, e a outra parte para o coral. A final será apresentada da Igreja São José da Lagoa, no dia 18 de dezembro, a partir das 18 horas. Antes, será realizada a Santa Missa. Ainda três corais participantes serão convidados a se apresentar nas lojas do Supermercado Zona Sul, um dos patrocinadores do evento. 

 Confira a programação completa das apresentações e participe.

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ADULTO – 1ª ETAPA 24/11 – 20h – 4ª feira

Paróquia Nossa Senhora da Paz

Rua Visconde de Pirajá, 339 – Ipanema

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ADULTO – 2ª ETAPA 27/11 19h30 – Sábado

Basílica Imaculada Conceição

Praia de Botafogo, 266 – Botafogo

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ADULTO – 3ª ETAPA 01/12 – 20h – 4ª feira

Paróquia Santos Anjos

Av. Afrânio de Franco Melo, 300 Leblon

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ADULTO – 4ª ETAPA 04/12 – 14h – Sábado

Paróquia N. S. da Divina Providência

Rua Lopes Quintas, 274 Jardim Botânico

INFANTIL 11/12 – 15h – Sábado

Paróquia N. S. da Divina Providência

Rua Lopes Quintas, 274 Jd Botânico

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ADULTO – FINAL 18/12 – 20h – Sábado

Paróquia São José

Av. Borges de Medeiros, 2.735 – Lagoa

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Bolero de Ravel, numa versão diferente, vale a pena checar!

16 07 2010




Música e barulho podem conviver?

27 02 2010

 

Ilustração década de 1970.

Você enfrenta dificuldades para distinguir bem o que as pessoas dizem em festas? Tente estudar piano antes de sair de casa.    Músicos – de cantores de karaokê a violoncelistas profissionais- são mais capazes de ouvir sons direcionados em um ambiente ruidoso, de acordo com novas pesquisas que reforçam as indicações de que a música faz com que o cérebro funcione melhor.

Nos últimos 10 anos, houve uma explosão de pesquisas sobre a maneira pela qual a música funciona no cérebro“, disse Aniruddh Patel, titular da cátedra Esther Burnham de pesquisa no Instituto de Neurociências de San Diego.   Mais recentemente, estudos de ressonância magnética em cérebros demonstraram que a música ativa muitas partes diferentes do cérebro, e isso inclui uma sobreposição nas áreas em que o cérebro processa música e linguagem.

A linguagem é um aspecto natural a considerar no estudo de como a música afeta o cérebro, de acordo com Patel. Como a música, a linguagem “é universal, existe nela um forte componente de aprendizado, e ela tem a capacidade de transmitir significados complexos“.

 
Por exemplo, os cérebros de pessoas expostas a treinamento musical, mesmo que casual, têm uma capacidade ampliada de gerar os padrões de ondas cerebrais em gerais associados a sons específicos, sejam eles musicais ou falados, disse Nina Kraus, diretora científica do estudo e do Laboratório de Neurociência Auditiva da Universidade Northwestern, no Illinois.

As pesquisas anteriores de Kraus haviam demonstrado que, quando uma pessoa ouve um som, a onda cerebral gravada na mente em resposta é fisicamente idêntica à onda sonora original. De fato, “tocar” a onda cerebral produz um som quase idêntico.

Mas para as pessoas desprovidas de um ouvido musical treinado, a capacidade de produzir esses padrões decresce à medida que se intensifica o ruído de fundo, de acordo com diversas experiências. Os músicos, em contraste, treinaram suas mentes, inconscientemente, a reconhecer melhor os padrões sonoros seletivos, mesmo que o som de fundo seja mais intenso.

O efeito geral é semelhante ao de uma pessoa que esteja aprendendo a dirigir um carro dotado de câmbio manual, disse Kraus.   “Quando você começa a aprender a dirigir, precisa pensar sobre a alavanca de câmbio, a ação da embreagem, todas as diferentes partes envolvidas“, ela disse à National Geographic News. “Mas depois que você aprende, seu corpo sabe dirigir quase automaticamente“.

Ao mesmo tempo, as pessoas que sofrem de certos distúrbios de desenvolvimento, a exemplo da dislexia, enfrentam maior dificuldade para distinguir sons em meio ao ruído – o que constitui sério problema, por exemplo, para estudantes que se esforçam por ouvir o professor em uma sala de aula lotada.

A experiência musical poderia, com isso, se tornar uma terapia crucial para crianças portadoras de dislexia e de distúrbios associados à linguagem semelhantes, disse Kraus na reunião 2010 da Sociedade Americana para o Progresso da Ciência, hoje.

 
Seguindo percurso semelhante, Gottfried Schlaug, neurocientista na escola de medicina da Universidade Harvard, constatou que pacientes de derrames que perderam a capacidade de falar podem ser treinados para pronunciar centenas de frases se aprenderem primeiro a cantá-las.

Em trabalho de pesquisa apresentado na mesma reunião, Schlaug demonstrou os resultados de terapia musical intensiva em pacientes com lesões no lobo esquerdo do cérebro, a área associada à linguagem.

Antes que iniciarem a terapia, esses pacientes de derrame respondiam a perguntas com frases e sons em larga medida incoerentes. Mas depois de apenas alguns minutos de trabalho com os terapeutas, eles conseguiam cantar “Parabéns a Você”, recitar seus endereços e comunicar que estavam sentindo sede.

Os sistemas subdesenvolvidos que respondem à música do lado direito do cérebro ganharam força e mudaram de estrutura“, disse Schlaug.  O índice de sucesso variava de acordo com a data do derrame e a severidade dos danos causados, ele informou. Mas diversos dos pacientes conseguiram por fim ensinar a si mesmos novas palavras e frases, ao transformá-las em canções, e alguns poucos deles conseguiram ir além das frases simples e fazer pronunciamentos curtos.

Em termos gerais, Schlaug disse que as experiências demonstram que “a música pode ser uma mídia alternativa para ativar partes do cérebro que de outra forma ficam inativas“.  Kraus, da Northwestern, concorda. Ela acrescentou que o estudo de música, não importa que idade tenha a pessoa, deveria ser universalmente encorajado, porque pode desempenhar papel chave na educação, em terapias clínicas e até mesmo em medidas protetoras para manter a mente aguçada quando uma pessoa envelhece.  “Além disso“, ela afirmou, “estudar música é em si inerentemente maravilhoso“.

Fonte: TERRA

Tradução: Paulo Migliacci ME





Musica da semana: Missa Luba,Credo com Les Troubadour du Roi Baldouin

24 12 2009

Gravação de 1965, Missa Luba com Os Trovadores do Rei Balduíno. Direção do Padre Guida Haazen.

A Missa Luba é uma criação do Congo. Não apresenta qualquer influência ocidental. Kyrie, Glória e Credo são cantados na tradição kazala, que existe hoje no povo Ngandanjika (Kasai). Sanctus e Gloria são reminiscentes da Canção do Adeus em Kiluba. Um ritmo autêntico dos Kasai serve de base para Hosana, enquanto que Agnus Dei se baseia numa música Benea Lulua (Luluaburgo). O mais incrível é o fato dessa missa não ter forma escrita. Alguns ritmos, harmonias e embelezamentos são puro improviso.
O Padre belga Guido Haazen, reconhecendo o valor cultural de manter estas formas originais de música, tomou as rédeas de torná-la de novo saudável. Fundou o coral Os Trovadores do Rei Baldouin, um coral com uma seção de percussão e com aproximadamente 45 meninos de 9 a 14 anos, e 15 professores da Escola Kamina. Em 1958 o coral fez uma volta pela Europa de seis meses, cantando para platéias na Bélgica, na Holanda e na Alemanha.
Padre Haazen é um daqueles raros homens que como missionário, foi para o Congo equipado com um pouco mais do que a Bíblia. Os jovens cantores que ele dirige são verdadeiramente únicos: artistas congoleses. A apresentação deles é verdadeira religiosa, não só cristã.





Música da semana: Planes like Vultures, le Loup

24 11 2009




Música da semana: Haja o que houver, Madredeus

3 11 2009




Música da semana: Cold in here, Aaron Young

5 10 2009

Nesta mês em que comemoramos entre outras coisas o DIA DA CRIANÇA, achei que seria uma boa ouvirmos com cuidado os conselhos de Aaron Young, e prestarmos atenção as crianças que temos em casa, na família, entre os amigos, à nossa volta.  Uma delas pode estar sofrendo.

Belíssima melodia para um assunto muito sério.





Musica da semana: Stop, Lizz Wright

21 09 2009

Em 2005, seguindo uma sugestão da Amazon.com baseada nas minhas compras anteriores, comprei , o CD Lizz Wright, Dreaming While Awake, sem saber nada sobre ela.  Depois que o CD chegou ao Rio de Janeiro, suas músicas preencheran grande parte dos meus dias.  Simplesmente ADOREI!  Aqui está uma delas:





Música da semana: Basic Space, The xx

7 09 2009

Vamos ver se consigo manter esta seleção. Uma música por semana. Só para mostrar o que ando ouvindo…





Mudanças de hábitos para melhoria do meio ambiente

22 08 2009

ouvindo musica

 

Esta mudança de residência que fiz há 4 semanas trouxe à baila algumas modernizações na minha casa.  Doei muitos livros, outros, mais especializados, mandei para um sebo.  Reduzi papelada, porque me dei ao trabalho de passar para o computador o que acho que ainda vou usar e joguei fora o resto.  A tendência está na direção de simplificar uma vida num local em que duas pessoas têm como passatempo leitura, arte, ecologia etc.  Há muito que nos preocupamos em reduzir a nossa pegada carbônica no dia a dia.  Com isso em mente, olhei para a torre de CDs que tenho em casa e disse:  Está na hora de me desfazer dessas belezas.  Isso está mais para século XX do que para século XXI.   Mas o empurrão final veio hoje, lendo o blog do Sílvio Meira.

A Intel e a Microsoft encomendaram uma pesquisa sobre o valor das emissões e do consumo de energia ligados à rede e o resultado bastante interessante foi de que baixar música para sua casa ou para seu celular, pela rede, tem um impacto energético e de CO2 bem menor do que comprar um CD na loja.

 Como Sílvio Meira postou:  a figura abaixo mostra o gasto de energia para cada um dos casos estudados…

 

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e a figura seguinte as emissões de CO2 correspondentes:

 

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O estudo tem os Estados Unidos como base.  Lá as fontes de energia elétrica são: 50% carvão, 20%  gás natural, 19% nuclear,  7% hidroelétrica e 3% de petróleo.   No Brasil as hidroelétricas respondem por quase 75% da energia consumida.  Isso faz o consumo da energia elétrica, por quem usa a internet, bem mais limpo aqui do que o mesmo consumo na América do Norte ou na Europa.

 

Fontes de energia para os EUA em 2006

Isso aponta para a extinção dos CDs mais rapidamente do que imaginávamos.   Tudo aponta para o consumo direto da música via internet.  Não estou falando de pirataria.  Estou falando de baixar as músicas que queremos pagando a quem as gravou.  Mesmo assim a tendência será a dos preços baixarem também.  Mas teremos que esperar um pouquinho.  O que importa é o impacto ecológico.  A rede é muito mais correta ambientalmente para música do que o CD.   Os números indicam que um CD, comprado em loja, pode gerar até 3k de CO2.  Enquanto que baixar o mesmo CD da rede geraria 400 g de CO2.

 Vou me desfazer da minha torre com centenas de CDs.  E nunca mais comprar um de forma física.   VIVA!  Economia de CO2 e de espaço.  Era disso que eu precisava.