A arte do desenho: Velazquez

14 10 2025

Cabeça de menina, c. 1618

Diego Velázquez (Espanha, 1599-1660)

Carvão e giz sobre papel, 15 x 12 cm

Biblioteca Nacional, Madri





Nossas cidades: Porto Seguro

14 10 2025

Igreja Nossa Senhora da Penha Porto Seguro, 2000

Gláucio Bustamante (Brasil, contemporâneo)

aquarela sobre papel, 29 x 39 cm





Curiosidade literária

14 10 2025

O dândi moribundo, 1918

Nils Dardel (Suécia, 1888-1943)

óleo sobre tela, 140 x 180 cm

 

 

 

Honoré de Balzac foi um prolífico escritor francês conhecido pelo conjunto de livros independentes, mas que, no entanto, formam um único retrato da sociedade francesa do século XIX. Deu a ele a denominação:  A Comédia Humana. Ao todo são noventa e cinco obras (não contando as obras anteriores a esse conjunto) que no Brasil, quando publicadas ocuparam um mínimo de dezessete volumes.  Personagens aparecem aqui e ali, retornam, às vezes, em outros volumes.  Ao todo, mais de dois mil e quinhentos personagens participaram da obra.  

Balzac se importava com seus personagens. Para ele, eles existiam em três dimensões: na sua imaginação e fora.  Portanto, não era raro confundir seus personagens com pessoas  do mundo real. Ele viveu tão intensamente a composição desses tipos que esse mundo inventado parecia-lhe enevoado,  levando-o a confundir o escritor.

Uma dessas ocasiões, bem conhecida, foi em seus momentos finais. Honoré de Balzac pediu que lhe chamassem o médico Dr. Horace Bianchon, um de seus personagens regulares, que aparece através dos muitos volumes da Comédia Humana,  conhecido por ser excelente companhia para seus amigos, homem íntegro e fiel.