Todo mundo lê!

6 05 2025
Ilustração de Ricardo Levins Morales (USA)




Soneto de Antero de Quental: Mãe

6 05 2025

Mater

Sérgio Martinolli  (Itália-Brasil, 1938) 

óleo sobre tela, 80 x 60 cm

 

Soneto

 

Antero de Quental

(1842-1891)

 

Mãe — que adormente este viver dorido,
E me vele esta noite de tal frio,
E com as mãos piedosas ate o fio
Do meu pobre existir, meio partido…

Que me leve consigo, adormecido,
Ao passar pelo sítio mais sombrio…
Me banhe e lave a alma lá no rio
Da clara luz do seu olhar querido…

Eu dava o meu orgulho de homem — dava
Minha estéril ciência, sem receio,
E em débil criancinha me tornava,

Descuidada, feliz, dócil também,
Se eu pudesse dormir sobre o teu seio,
Se tu fosses, querida, a minha mãe!





Nossas cidades: Ubatuba

6 05 2025

Praça principal, Ubatuba, 1919

Benedito Calixto (Brasil, 1853-1927)

óleo sobre tela,, 30 x 40 cm





No trabalho: Charles Spencelayh

6 05 2025

Com o tempo em suas mãos

Charles Spencelayh (Inglaterra, 1856-1958)

óleo sobre tela, 47 x 56 cm