A solidão e sua porta, soneto de Carlos Pena Filho

25 01 2024

Leitora, 1897

Alexandre Louis Marie Charpentier (França, 1856-1909)

Desenho

Museu de Belas Artes de São Francisco

 

 

A Solidão e Sua Porta

 


Carlos Pena Filho


                                                                                             (A Francisco Brennand)

 

 

Quando mais nada resistir que valha

a pena de viver e a dor de amar

E quando nada mais interessar

(nem o torpor do sono que se espalha)

 

Quando pelo desuso da navalha

A barba livremente caminhar

e até Deus em silêncio se afastar

deixando-te sozinho na batalha

 

Arquitetar na sombra a despedida

Deste mundo que te foi contraditório

Lembra-te que afinal te resta a vida

 

Com tudo que é insolvente e provisório

e de que ainda tens uma saída

Entrar no acaso e amar o transitório.





São Paulo, 470 anos!

25 01 2024

Domingo, Teatro Municipal, década de 1940

José Marques Campão (Brasil, 1892- 1949)

óleo sobre tela, 38 x 46 cm

 

 

 

Avenida Paulista, 2006

Márcio Schiaz (Brasil, 1965)

óleo sobre tela, 60 x 80 cm

 

 

Palácio das Indústrias, 2005

Marcos Zechetto (Brasil, contemporâneo)

óleo sobre tela, 40 x 50 cm

 

 

 

Largo do Tesouro, São Paulo

Nicola Fabricatore (Itália, 1889-1960)

técnica mista – 23 x 32 cm

 

 

Largo de Pinheiros, SP, 1945

Ottone Zorlini (Itália-Brasil 1891-1967)

óleo sobre tela, 27 x 21cm

 

 

 

Avenida Paulista. 22:30, 2017

Rafael Resaffi (Brasil,contemporâneo)

óleo sobre tela 120 x 160 cm

 

Centro de São Paulo, 2001

Sérgio Telles (Brasil, 1936-2022)

óleo sobre tela, 46 x 38 cm