Tigela com peras, 1988
Celso Oliveira (Brasil, 1945)
óleo sobre tela, 30 x 40 cm
Peras, 2015
Eduardo Bortk (Brasil,1950)
acrílica sobre tela, 110 x 70 cm
Tigela com peras, 1988
Celso Oliveira (Brasil, 1945)
óleo sobre tela, 30 x 40 cm
Peras, 2015
Eduardo Bortk (Brasil,1950)
acrílica sobre tela, 110 x 70 cm
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Curioso como as duas pinturas parecem representar sensações opostas, não? A primeira tem uma atmosfera mais “quente”, calorosa e acolhedora. acentuado pelas cores avermelhadas e a toalha macia embaixo das frutas. Na segunda, com cores frias e a sensação de isolamento em volta, dá uma sensação de solidão.
Muito bem observado, Jean. Esse é o efeito das cores. Tenho uma amiga que fez uma cópia de um quadro do pintor americano Hopper, conhecido pelas cenas que parecem retratar grande solidão. Ela me perguntou por que a copia dela não dava essa sensação. A minha explicação foi exatamente essa, que você descobriu por si próprio. É preciso “esfriar” as cores para passar a sensação de isolamento. Parabéns.
Mas acabo de visitar seu blog e me lembrar que você é um desenhista, que faz trabalhos muito bons. É claro que estaria naturalmente sensível a essas diferenças. Mas é verdade que há horas em que isso se torna muito evidente. Hoje, 11/2/23 coloquei dois quadros com mais ou menos o mesmo tema. Lá também vemos a diferença que as cores quentes e frias podem fazer. Bom fim de semana!