Black-eyed Susans
[Margaridas amarelas do campo]
David Hettinger (EUA, 1946)
óleo sobre tela
“…Minha mãe vivia dizendo que ninguém se interessaria por uma pessoa formada em inglês. Mas uma pessoa formada em inglês que soubesse taquigrafia era diferente. Todo mundo iria atrás. Ela seria disputada por todos os jovens promissores e faria transcrições de centenas de cartas arrebatadoras.
O problema é que eu odiava a ideia de ter que trabalhar para homens. Eu queria ditar minhas próprias cartas arrebatadoras…”
Em: A redoma de vidro, Sylvia Plath, tradução de Chico Mattoso, Rio de Janeiro, Biblioteca Azul: 2019, p. 87






[…] Taquigrafia?… texto de Sylvia Plath […]
Nunca li Sylvia Plath. Estou me devendo?
Regina, este é o único livro dela de prosa. É um livro estranho. Na verdade são dois livros mal colados em um. Na primeira parte é banal. É tão banal que você não acredita que está lendo um CLÁSSICO do século XX. A segunda parte, que acho que é o que lhe dá a fama é o relato de uma pessoa que está emocionalmente desequilibrada. É o relato de dentro da cabeça de quem está desequilibrado. É muito sofrimento. Mas francamente, eu poderia ter passado a minha vida sem ler este volume.