Final de ano concorrido, dois grupos de leitura se juntam para a festa!

12 12 2016

 

fim-de-ano-2016-3©Ao pé da letra

 

Os grupos de leitura Ao pé da letra e Papalivros fizeram sua festa de fim de ano juntos, num bistrô do Rio de Janeiro.  Trinta e quatro leitores participaram do evento. Combinaram de ler o mesmo livro, O papel de parede amarelo, da escritora americana Charlotte Perkins Gilman, um livro pequeno, um conto, publicado em 1892 e resgatado pelo movimento feminista na década de 1970 do século passado.

 

dsc01637©Papalivros

 

Uma discussão de mais de trinta pessoas não daria certo.  Por isso os grupos convidaram dois palestrantes.  Primeiro a psicanalista e poeta Sonia Carneiro Leão que fez uma análise da obra do ponto de vista da psicanálise pois trata-se da escrita de um personagem que tem alucinações.

 

dsc01641©Ladyce West

 

Em seguida o escritor Ronaldo Wrobel falou de sua reação à obra, levando em conta a perspectiva de quem escreve.  Foi um sarau literário, sem música, mas de grande virtude por se poder ver perspectivas diferentes da mesma obra

 

dsc01660©Ladyce West

 

O encontro animado foi enriquecedor.  Depois dessas curtas palestras, trechos de livros das escritoras do grupo foram lidos.  Um verdadeiro buquê de variadas expressões literárias.

 

dsc01650©Ladyce West

 

Um jantar previamente estabelecido foi então servido, e um brinde ao ano que se aproxima, que todos esperam seja melhor do que o que finda, encerrou o encontro.

 

o-papel-de-parede-amarelo

 

FELIZ ANO NOVO a todos os leitores!

Salvar

Salvar





Sobre a cultura: Mário Vargas Llosa

12 12 2016

 

 

marita-pena-mora-peru-1968-mulher-lendo-com-pavao-ostMulher lendo com pavão

Marita Peña Mora (Peru, 1968)

óleo sobre tela

 

 

“A cultura pode ser experimentação e reflexão, pensamento e sonho, paixão e poesia e uma revisão crítica constante e profunda de todas as certezas, convicções, teorias e crenças. Mas não pode afastar-se da vida real, da vida verdadeira, da vida vivida, que nunca é a dos lugares-comuns, do artifício, do sofisma e da brincadeira, se  risco de se desintegrar. Posso parecer pessimista, mas minha impressão é de que, com uma irresponsabilidade tão grande como a nossa irreprimível vocação para a brincadeira e a diversão, fizemos da cultura um daqueles castelos de areia, vistosos mas frágeis, que se desmancham com a primeira ventania.”

 

 

Em: A civilização do espetáculo, Mário Vargas Llosa, Rio de Janeiro, Objetiva:2013, página 67.





Nossas cidades: Porto Alegre

12 12 2016

 

 

bonaventura-cariolato-mercado-municipal-e-terminal-rodoviario-1968aquarelaMercado Municipal e Terminal Rodoviário, 1968

Bonaventura Cariolato (Itália/Brasil, 1894-1989)

aquarela