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Livros para os militares americanos em serviço é um programa começado durante a Primeira Guerra Mundial para atender aos soldados que queriam ter alguma coisa para ler quando estivessem de folga. Foi aí que começou um programa de sucesso. A Associação Americana de Bibliotecárias começou então a entregar livros e revistas aos militares de prontidão, financiados pelas “ações [bônus] de guerra” que levantaram USD$ 5.000.000 – cinco milhões de dólares na época – através de doações da população em geral que foram convertidos na distribuição de mais de 7.000.000 – sete milhões – de livros e revistas, construindo 36 bibliotecas no front, e providenciando livros para mais de 500 locais, incluindo hospitais militares.
A bibliotecária geral da Marinha dos Estados Unidos, Nellie Moffit, gerencia o programa de bibliotecas para militares, em entrevista para o Serviço de Imprensa das Forças Armadas Americanas, lembrou que este ano eles já investiram USD $12.000.000 – doze milhões de dólares — em materiais para bibliotecas digitais. Isso significa que esses fundos, uma vez aplicados, fizeram investimento equivalente a USD$ 725.000.000 – setecentos e vinte cinco milhões de dólares — em materiais e serviços. O que, sem dúvida, é um grande retorno no investimento do governo.
A crise atual no governo certamente terá reflexos nas bibliotecas militares, e como todos no país eles também terão que lidar com eventuais cortes quer em horas, em pessoal ou em orçamento de materiais. Mas irão tentar minimizar o impacto, se possível, tentar manter os serviços de costume. As bibliotecas continuam sendo de importância central para o bom estado de espírito e bem estar no terreno de guerra.
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Fonte: Book Patrol






Ladyce,
Muito interessante esse programa, e o melhor é que levam a sério. No Brasil há uma iniciativa nos presídios, mas eu não sei muito bem como funciona.
Louvável iniciativa, e que seja duradoura!
Beijos,
Letícia
Achei que você iria gostar. É um programa começado faz UM SÉCULO! Depois perguntam porque aquele país tem tanto poder… É óbvio levam as necessidades das pessoas a sério.
É sempre bom a gente saber o que funciona, o que já funcionou e como… Não precisamos estar sempre re-inventando a roda… Ela já foi descoberta… Falta fazê-la e talvez até melhorá-la. Bj,