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Leitora, 1921
Eugen Spiro (Alemanha, 1874-1972)
óleo sobre tela
Sammlung F.Benjamin, Berlim-Grünewald
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VIII
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Bocage
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Aflito coração, que o teu tormento,
Que os teu desejos tácito devoras,
E ao doce objeto, às perfeições adoras,
Só te vás explicar co(m) pensamento.
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Infeliz coração, recobra alento,
Seca as inúteis lágrimas, que choras;
Tu cevas o teu mal, porque demoras
Os voos ao ditoso atrevimento.
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Inflama surdos ais, que o medo esfria;
Um bem tão suspirado, e tão subido,
Como se há de ganhar sem ousadia?
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Ao vencedor afoute-se o vencido;
Longe o respeito, longe a cobardia;
Morres de fraco? Morres de atrevido.






Andava com saudades de vir aqui 🙂
Bom ver você por aqui. Sim, eu também estava com saudades… Tenho tido pouco tempo para o blog, mas acho que pelo menos até março devo poder me dedicar um pouquinho mais. Estou pensando em colocar umas historietas que escrevi quando morei em Portugal. Mando para você o link quando o fizer. Sempre tenho mais planos do que tempo. Obrigada Ricardo pelo contato, Um abraço,