–
–
Dia de chuva em São Paulo, 2009
Carmelo Gentil Filho (Brasil, 1955)
óleo sobre tela, 80 x 110 cm
–
A cidade
–
Luís Pimentel
–
–
Uma cidade não é medida
por becos e logradouros,
nem lembra contas e cálculos
que a gente parte e reparte.
–
A cidade é o que fica:
solidão, engenho e arte.
–
Uma cidade é um rosário,
voltando sempre ao começo.
Não é o filho querido,
que quando cresce evapora.
–
A cidade é o que se conta
no calcanhar da memória.
–
–
Em: O calcanhar da memória, Luís Pimentel, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil: 2004






http://blog.joseeduardomartins.com/index.php/2012/09/01/ecos-de-maria-isabel-oswald-monteiro/
Ladyce, muito da alma desta S.Paulo no blog ora por mim sugerido, com outro pedido de licença: sob o olhar sensível e inteligente do pianista Jose Eduardo Martins, que neste post particularmente comenta sobre visitas dele à amiga tão especial, no Leblon, sobre os sentimentos de perder (também) a pessoa amiga e querida recentemente falecida… meu vizinho é outro abnegado, que pratica ‘cultura’ na internet como você, sem fazer publicidade, sem obter ganhos financeiros com isto – sem críticas, apenas faço questão de registrar a raridade das duas atitudes, das duas almas destacadas em meio à multidão uniforme. José Eduardo é (como você) um cidadão do mundo, mas seu blog é atualizado uma vez por semana, sábado para domingo, esteja ele em que país estiver (se apresentando ao piano)… o seu diariamente, e o dele – dois vícios deliciosos, crise de abstinência se faltar. Abraço, Tania