–
–
Ilustração de meados do século XX, sem indicação de autor.
–
Visita
–
Ribeiro Couto
–
–
Um raio de sol atravessa a janela.
alegria entrou com esse raio de sol.
Como está claro agora o meu quarto de doente!
–
Se eu fosse um raio de sol não desceria a um
quarto de doente.
Iria para aquela nuvem que vai passando lá
longe,
aquela nuvenzinha branca no céu azul,
para viajar com ela, para ser feliz…
–
Entretanto, fica, raio de sol.
Espera um momento, raio de sol…
Meu raio de sol…
–
–
Rui Esteves Ribeiro de Almeida Couto (Santos, 12 de março de 1898 — Paris, 30 de maio de 1963), mais conhecido simplesmente como Ribeiro Couto, foi um jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista brasileiro. Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.
Obra
Poesia
O jardim das confidências (1921)
Poemetos de ternura e de melancolia (1924)
Um homem na multidão (1926)
Canções de amor (1930)
Noroeste e alguns poemas do Brasil (1932)
Noroeste e outros poemas do Brasil (1933)
Correspondência de família (1933)
Província (1934)
Cancioneiro de Dom Afonso (1939)
Cancioneiro do ausente (1943)
Dia longo (1944)
Arc en ciel (1949)
Mal du pays (1949)
Rive etrangère (1951)
Entre mar e rio (1952)
Jeux de L’apprenti Animalier. Dessins de L’auteur. (1955)
Le jour est long, choix de poèmes traduits par l’auter (1958)
Poesias reunidas (1960)
Longe (1961)
Prosa
A casa do gato cinzento, contos (1922)
O crime do estudante Batista, contos (1922)
A cidade do vício e da graça, crônicas (1924)
Baianinha e outras mulheres, contos (1927)
Cabocla, romance (1931);
Espírito de São Paulo, crônicas (1932)
Clube das esposas enganadas, contos (1933)
Presença de Santa Teresinha, ensaio (1934)
Chão de França, viagem (1935)
Conversa inocente, crônicas (1935)
Prima Belinha, romance (1940)
Largo da matriz e outras histórias, contos (1940)
Isaura (1944)
Uma noite de chuva e outros contos (1944)
Barro do município, crônicas (1956)
Dois retratos de Manuel Bandeira (1960)
Sentimento lusitano, ensaio (1961)






Poesia tão singela…e tão bonitinha.
Karine, gostei dela por esses mesmos motivos! Obrigada pela visita.