Imagem de leitura — Bessie Ellen Davidson

27 09 2010

O livro verde, s/d

Bessie Ellen Davidson ( Austrália 1879-1965)

Óleo sobre tela

National Gallery of Art, Austrália

Bessie Ellen Davidson (Austrália, 1879- França, 1965). Seus primeiros estudos em arte, em 1889, foram com Rose McPherson em sua cidade natal, Adelaide.   Em 1904 deixou a Austrália para a Europa.  Primeiro para Munique, mas em pouco tempo foi para Paris, onde se tornou aluna da Académie de la Grande Chaumière, estudando com René Prinet.  Os pintores franceses Raphael Collin e Gustave Courtois,e o Americano Richard Miller também foram seus mestres.  Retornou à Austrália em 1906, onde montou um ateliê com a amiga pintora Margaret Preston.  Seu trabalho inclui naturezas mortas, retratos, cenas de interior e paisagens.   Em 1910 ela volta à Europa por onde viaja até a chegada da Primeira Grande Guerra.  Volta para a Austrália em 1914, mas a preocupação com a Primeira Grande Guerra a leva de volta a Paris, onde ela se torna voluntária da Cruz Vermelha, chegando a dirigir um hospital.  Ao final da guerra, Bessie Ellen Davison se estabelece na Europa, expondo regularmente.  Ela se abriga na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial  onde continua a pintar, só voltando a Paris depois do fim da guerra.  Bessie Davidson morreu aos 85 anos em 1965, na França.





A luz do nascimento das estrelas

27 09 2010

 

Foto: Nasa/Divulgação

Astrônomos descobriram um novo fenômeno cósmico, batizado de “coreshine“, que revela novas informações sobre como estrelas e planetas surgem. Os astrônomos descobriram que os negros núcleos de nascimento de estrelas emitem luz em certos comprimentos de onda de infravermelho.

As imagens mostram uma escura massa de gás e poeira, um núcleo no qual nascem estrelas e planetas, mas que emitem luz em comprimentos menores do infravermelho. A análise desse fenômeno revela informações sobre a idade e consistência dos novos surgimentos. Os astrônomos divulgaram que encontraram diversas ocorrências desse fenômeno em lugares escuros do espaço.

A imagem à direita mostra o núcleo negro visto por longas luzes infravermelhas. Já a imagem central o mostra visto por meio de ondas infravermelhas curtas. Nesta imagem, as luzes do núcleo brilham mais porque estão refletindo luzes de estrelas novas. Esta luz é o novo fenômeno. A imagem à esquerda é a soma de ambas. “Nuvens negras na Via Láctea, longe da Terra, são lugares enormes nos quais nascem estrelas. Mas elas são ‘tímidas’ e se escondem em camadas de poeira que nos impedem de ver o que ocorre dentro“, disse Laurent Pagani, membro do Observatório de Paris e do Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês. “Encontramos um jeito de observá-los. Eles são como fantasmas, os vemos mas também vemos através deles“, completou.

Em 2009, a equipe de Pagani observou um caso deste fenômeno. Ficaram surpresos ao ver brilhos de estrela saindo de um núcleo negro na forma de luz infravermelha que o Spitzer podia observar. Agora, foram analisados 110 núcleos, dos quais metade possuía o novo fenômeno cósmico.

Fonte: Terra