Cartaz do 1º centenário da Independência do Brasil.
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História
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Álvaro Moreyra
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Dom Pedro Primeiro
chegou de viagem
e trouxe o Brasil.
Foi lá no Ipiranga,
Foi lá em São Paulo,
que ele gritou, ( Deus!)
que tudo era nosso,
que tinha de ser
Brasil brasileiro!
Brasil enfeitado
de verde e amarelo,
no campo, no mato,
no rio, no mar,
e lá na montanha!
Brasil namorado
chamando outras raças
para amart e criar
a raça mais linda
de todo esse mundo!…
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Em: Poesia brasileira para a infância, Cassiano Nunes e Mário da Silva Brito, São Paulo, Saraiva: 1968
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Álvaro Maria da Soledade Pinto da Fonseca Velhinho Rodrigues Moreira da Silva, ou simplesmente Álvaro Moreyra (Porto Alegre, 23 de novembro de 1888 — Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1964) completou o curso de ciências e letras (1907). Em 1908, iniciou-se no jornalismo, participando da vida literária. No Rio de Janeiro (1910), entregou-se ao jornalismo na redação do “Fon-Fon“, a revista que atuava no Simbolismo. Diplomou-se em direito (1912). No terreno propriamente teatral, fundou, junto com Eugênia Moreira, o “Teatro de Brinquedo”. Membro da ABL, contista, poeta, teatrólogo, comentarista de rádio, jornalista.
NOTA: Modificou voluntariamente o longo nome de família para Álvaro Moreyra, com y, para que esta letra “representasse as supressões” destes nomes.
Obras :
A Boneca Vestida de Arlequim, 1927
A Cidade mulher , 1923
A Dama de Espadas , 1945
A Lenda das Rosas, 1916
Adão, Eva e Outros Membros da Família, 1929
As Amargas, Não , 1954
Casa Desmoronada , 1909
Cada um carrega o seu deserto, 1994
Circo , 1929
Cocaína, 1924
De Volta da U.R.S.S. , 1937
Degenerada, 1909
Elegia da bruma , 1910
Família Difini – 100 Brasil, 1988
Havia uma Oliveira no Jardim, 1958
Legenda da luz e da vida, 1911
Lenda das rosas, 1916
O Brasil Continua, 1933
O Crime de Silvestre Bonnard , 1963
O Outro lado da vida , 1921
Os Dias nos Olhos , 1955
Os Moedeiros Falsos , 1939
Porta Aberta , 1944
Semeadores de Gloria; Memorias de 1939
Tempo Perdido , 1936
Um Sorriso para Tudo, 1915









