Sobre o artista: Jorge Luís Borges

23 01 2025

Fonte na Villa Torlonia, em Frascati, Itália,1907

John Singer Sargent (EUA, 1856-1925)

óleo sobre tela,  7a x 56 cm

Institute of Art Chicago IL

 

 

“Quando um indivíduo cria algo, digamos, uma composição musical, um romance, uma pintura, um filme, um vídeo, esse indivíduo se torna um autor, quer dizer, alguém que é capaz de deixar marcas, traços de seu modo próprio de criar mensagens em um processo de signos com o qual lida. O autor é aquele que interfere de modo particular e pessoal em um processo de signos.”

 

Jorge Luís Borges





Trova da astúcia

30 06 2022

Soldados

John Singer Sargent (EUA, 1856-1925)

aquarela

 


Se a guerra foi declarada

e é poderoso o oponente,

faze da astúcia aliada,

que astúcia é força da mente!

 

(Élbea Priscila de Souza e Silva)

 





Em casa: John Singer Sargent

8 08 2021

Homem lendo, 1908

John Singer Sargent (EUA, 1856-1925)

óleo sobre tela

Reading Art Museum, Pensilvânia

 

 

Feliz Dia dos Pais!





Meus favoritos: John Singer Sargent

29 01 2020

 

 

 

An-Artist-in-His-Studio-Ambrogio-Raffele

Um artista em seu estúdio*, 1904

John Singer Sargent (EUA, 1856 – 1925)

óleo sobre tela,  54 x 71 cm

Museu de Belas Artes, Boston

The Hayden Collection–Charles Henry Hayden Fund

 

* Retrata o pintor italiano Ambrogio Raffele (1845–1928), amigo pessoal de Sargent.  Quadro repleto de ironias, quando vemos o ateliê do pintor, ser um quarto de dormir, e que sua tela, paisagem teoricamente pintada “en plein air” [ao ar livre], ter, na verdade sido pintada dentro de casa.





Uma forma de felicidade, texto de William Boyd

6 03 2016

 

johnsingersargent.John Singer Sargent On His Holidays 1902De férias, 1902

John Singer Sargent (EUA, 1856-1925)

óleo sobre tela, 137 x 244 cm

Lady Lever Art Gallery, Inglaterra

 

 

“Registro: um dia de intenso calor; amenizado por uma brisa constante. Subi a margem do riacho de água escura e fluente, na verdade, um afluente do Tweed, com caniço na mão procurando um lugar para ficar. À luz do sol, a sombra formada pelas árvores à beira do rio é escura como a boca de uma caverna. Encontro o local desejado, coloco minha garrafa de cerveja dentro de um pequeno redemoinho que se forma na superfície d’água. Pesquei por uma hora. Peguei três trutinhas, que devolvi ao rio. Comi pão e queijo, bebi cerveja estupidamente gelada e voltei para casa a pé, passando pelo interior até chegar a Kildonnan com o sol batendo nas minhas costas. Um dia de completa solidão, de tranquilidade e beleza perfeita às margens do rio. Uma forma de felicidade que preciso encontrar mais vezes.”

 

 

Em: As aventuras de um coração humano, William Boyd, Rio de Janeiro, Rocco: 2008, tradução de Antônio E. de Moura Filho, p. 135