Foto: Gasull Fotografia
Coruja, 1961
[Mussol, coruja em catalão]
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
Terracota branca, torneada e decorada em negro, branco e incisões.
47 x 21 cm
Museu Picasso, Barcelona
Coruja, 1961
[Mussol, coruja em catalão]
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
Terracota branca, torneada e decorada em negro, branco e incisões.
47 x 21 cm
Museu Picasso, Barcelona
Coruja numa cadeira, 1947
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
óleo sobre tela
A revista da casa de leilões Sotheby’s de 21 de março de 2017 publicou artigo de Ben Gentilli sobre a corujinha que Pablo Picasso socorreu e que virou tema de muitas de suas telas além de dezenas e dezenas de trabalhos em cerâmica.
Coruja num interior, 1946
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
óleo sobre tela
A história é conhecida. Em 1946, enquanto Picasso trabalhava no Palácio Grimaldi, hoje Musée d’Antibes, ao sul da França, acompanhado por Françoise Gilot, a musa do momento, uma pequena coruja machucada na pata perdeu o equilíbrio e caiu do telhado do ateliê do pintor. Picasso e Gilot colocaram bandagem na pata machucada e a adotaram, levando-a até mesmo numa gaiola, para Paris.
Coruja num interior, 1947
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
óleo sobre tela
Logo o tema da coruja apareceu na obra do pintor. Como aconteceu muitas outras vezes, Picasso teve uma verdadeira fascinação com o pássaro. No final da década de 40, depois da adoção da coruja, há uma série de telas com o tema da coruja e uma cadeira.
Coruja numa cadeira, 1947
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
óleo sobre tela
Mas a coruja se torna tema principalmente na cerâmica do artista, onde toma forma de jarros, decora pratos, vasos, é assunto para escultura e aparece em todo tipo de trabalho tridimensional.
Coruja numa cadeira, 1947
Pablo Picasso (Espanha, 1881 – 1973)
óleo sobre tela
A sequência de quadros acima é bastante didática. Mostra como o mesmo pequeno tema, uma cadeira e uma coruja, pode ser explorado, por composição, cores, ângulos e também pela simplificação geométrica da essência de uma coruja.
Vemos nestas cinco corujas como Picasso brincou com as formas geométricas para achar em cada uma delas a estrutura do animal. Como tornar aparente para o espectador com o mínimo de informações aquilo que ainda seria reconhecível como a representação de uma coruja.
A coruja-das-neves ou coruja-do-ártico (Bubo scandiacus) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae. Ela mede de 53 a 65 cm de comprimento e com as asas abertas 125 a 150 cm. Podem pesar de 1,8 kg até 3 kg. O macho é todo branco enquanto a fêmea tem penas mais acinzentadas. Olhos amarelos e bico preto completam as cores dessa ave. O bico é adunco e parcialmente escondido na penugem. Mora nas regiões geladas dos Estados Unidos, Canadá, Alasca, no norte da Eurásia, e no Ártico. No inverno migram para o sul. Caça dia e noite, uma variação da maioria das corujas, pois nos meses em que está região ártica os dias são claros quase 24 horas. Alimenta-se de pequenos roedores, coelhos, outras aves menores e ocasionalmente de peixes. Vivem em média 9 anos. [Wikipedia]
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