Pintores
Luís Fernando Borgerth (Brasil, 1945)
acrílica sobre tela, 24 x 19 cm
“Tomoo Hasegawa, brincando de mecenas, lançava em sua casa um punhado de jovens artistas atípicos. Como de costume, eles levavam suas obras para o veleiro de Shinnyo-dö, toda Kyöto comparecia, bebia, conversava e depois ia embora divulgando seus nomes. A maioria desses artistas eram elétrons livres. Não pertenciam a uma escola ou a uma família. Queriam ser, coisa culturalmente complicada, singulares. Não copiavam a arte contemporânea ocidental. Trabalhavam a matéria de sua terra natal dando-lhe uma figura inédita que sempre parecia japonesa mas não à maneira das grandes linhagens.”
Em: Uma hora de fervor, Muriel Barbery, Rio de Janeiro, Companhia das Letras: 2024






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