Esperando o trem, ilustração de Thornton Utz, 1955.
Ernst Hemingway se transformou ao longo dos anos em ícone da masculinidade. Desde criança dizia “não ter medo de nada”, Mais tarde, jovem, fez de tudo para ir à guerra, quando se feriu gravemente. Bebia muito, praticava o boxe e se dedicava à pescaria. Acreditava que era necessário sempre manter boa compostura quando encarava o medo. É surpreendente saber, no entanto, que quando pequeno, sua excêntrica mãe, que muito desejara uma gêmea para a filha mais velha Marceline, o vestia com roupinhas de menina, dando-lhe cortes de cabelo de menina e apresentava Ernst aos vizinhos, como sua filha Ernestina.
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Duas fontes:
Secret Lives of Great Authors: What Your Teachers Never Told You about Famous Novelists, Poets, and Playwrights, de Robert Schnakenberg, Kindle Edition, 2008
“Hemingway and Masculinity”, Mark M. Dudley e Suzanne del Guizzo, na Hemingway Review






