Retrato de mulher lendo
Max Rimböck (Alemanha, 1890-1956)
óleo sobre tela
William S. Burroughs matou acidentalmente sua companheira Joan Vollmer quando moravam Cidade do México. Apesar de se declarar atraído por homens, dividia a vida com Joan Vollmer por quem se dizia apaixonado. Ela, por sua vez, tornou-se a musa da geração Beat de poetas americanos. Na residência mexicana o casal tinha uma plantação de maconha e usufruía também do consumo de morfina. Mas essas não eram as únicas drogas a que se dedicavam, ambos abusavam das bebidas alcoólicas. Numa noite, numa brincadeira, bêbados, Burroughs e Joan decidiram brincar de Guilherme Tell. Foi uma decisão desastrada porque Burroughs conhecido amante das armas de fogo e convencido de sua habilidade em usá-las, atirou com a intenção de acertar num copo em cima da cabeça de Joan. Errou. Matou-a com um tiro na testa. William S. Burroughs nunca foi julgado por esse assassinato. Fugiu do México rapidamente. Viajou para o Panamá, Colômbia, Equador, Peru procurando por ayahuasca, droga que provocava alucinações, sonhos, que considerava importantes para seu processo criativo.






