Grifo: divino e protetor da riqueza

2 08 2020

 

 

398px-Statue_of_a_Griffin,_Parliament_building_(Vienna)Escultura de um grifo, em bronze, protegendo o edifício do Parlamento Austríaco.

 

Grifos são monstros fabulosos, cujo corpo é composto de duas parte: a de cima, cabeça e asas de águia; a debaixo, patas e corpo de leão. Eles eram supostamente os guardiães  das minas de ouro, e estavam em briga perpétua com os Arimaspos, um povo guerreiro de Cítia, portadores de um único olho, que roubavam as minas para encontrar ouro com o fim de adornar os cabelos, de acordo com a mitologia grega.

Em Dante, Purgatório, XXIX, de 1308, o Grifo é simbólico da união do divino e do humano na figura de Jesus Cristo. Parte águia e parte leão levou Dante a vê-lo no Purgatório, puxando a carruagem da Igreja.

Em 1665, ele reaparece no Paraíso Perdido de Milton, no seu papel original grego de guardião da riqueza, do ouro.  Milton: Paraíso Perdido, II, 943.





Em casa: William Henry Margetson

2 08 2020

 

 

William_Henry_Margetson_-_The_lady_of_the_houseA dona da casa

William Henry Margetson (GB, 1861-1940)

óleo sobre tela, 76 x 51 cm