Escultura de um grifo, em bronze, protegendo o edifício do Parlamento Austríaco.
Grifos são monstros fabulosos, cujo corpo é composto de duas parte: a de cima, cabeça e asas de águia; a debaixo, patas e corpo de leão. Eles eram supostamente os guardiães das minas de ouro, e estavam em briga perpétua com os Arimaspos, um povo guerreiro de Cítia, portadores de um único olho, que roubavam as minas para encontrar ouro com o fim de adornar os cabelos, de acordo com a mitologia grega.
Em Dante, Purgatório, XXIX, de 1308, o Grifo é simbólico da união do divino e do humano na figura de Jesus Cristo. Parte águia e parte leão levou Dante a vê-lo no Purgatório, puxando a carruagem da Igreja.
Em 1665, ele reaparece no Paraíso Perdido de Milton, no seu papel original grego de guardião da riqueza, do ouro. Milton: Paraíso Perdido, II, 943.
A dona da casa



