Voros Geza (Hungria, 1897 – 1957)
óleo sobre tela, 36 x 24 cm
Voros Geza (Hungria, 1897 – 1957)
óleo sobre tela, 36 x 24 cm
Carlos Oswald (Brasil, 1882-1971)
óleo sobre tela, 60 x 90 cm
Vista de Tânger pela janela, 1912
Henri Matisse (França, 1869-1954)
óleo sobre tela, 115 x 80 cm
Museu Pushkin, Moscou
“Cidade enfeitiçadora, ela amarra qualquer um contra um eucalipto com velhas cordas que marinheiros distraídos esqueceram no cais do porto; ela segue como uma perseguição; fica-se obcecado por ela como em uma paixão para sempre inacabada; fala-se dela; acredita-se que sem ela toda vida é enfadonha; tem-se necessidade de se saber o que está acontecendo, persuadido de que nada de essencial acontece.
Tânger é como um encontro ambíguo, inquieto, clandestino, uma história que esconde outras histórias, uma revelação que não diz toda verdade, um ar de família que envenena a sua existência desde que você se afasta; e você sente, então, que tem necessidade dela sem jamais conseguir saber por quê.”
Em:O último amigo, Tahar Ben Jelloun, Rio de Janeiro, Bertrand:2006, p.43