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Almada Negreiros (Portugal, 1893-1970)
Coleção Particular
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“Todos os livros podem ser divididos em duas classes, os livros do momento e os livros de todos os tempos.”
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John Ruskin
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Almada Negreiros (Portugal, 1893-1970)
Coleção Particular
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John Ruskin
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Livros para os militares americanos em serviço é um programa começado durante a Primeira Guerra Mundial para atender aos soldados que queriam ter alguma coisa para ler quando estivessem de folga. Foi aí que começou um programa de sucesso. A Associação Americana de Bibliotecárias começou então a entregar livros e revistas aos militares de prontidão, financiados pelas “ações [bônus] de guerra” que levantaram USD$ 5.000.000 – cinco milhões de dólares na época – através de doações da população em geral que foram convertidos na distribuição de mais de 7.000.000 – sete milhões – de livros e revistas, construindo 36 bibliotecas no front, e providenciando livros para mais de 500 locais, incluindo hospitais militares.
A bibliotecária geral da Marinha dos Estados Unidos, Nellie Moffit, gerencia o programa de bibliotecas para militares, em entrevista para o Serviço de Imprensa das Forças Armadas Americanas, lembrou que este ano eles já investiram USD $12.000.000 – doze milhões de dólares — em materiais para bibliotecas digitais. Isso significa que esses fundos, uma vez aplicados, fizeram investimento equivalente a USD$ 725.000.000 – setecentos e vinte cinco milhões de dólares — em materiais e serviços. O que, sem dúvida, é um grande retorno no investimento do governo.
A crise atual no governo certamente terá reflexos nas bibliotecas militares, e como todos no país eles também terão que lidar com eventuais cortes quer em horas, em pessoal ou em orçamento de materiais. Mas irão tentar minimizar o impacto, se possível, tentar manter os serviços de costume. As bibliotecas continuam sendo de importância central para o bom estado de espírito e bem estar no terreno de guerra.
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Fonte: Book Patrol
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O astrônomo, 1668
Johannes Vermeer (Holanda,1632-1675)
Óleo sobre tela, 50 x 45 cm
Museu do Louvre, Paris
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Jonathan Swift em 1726 publicou o livro Viagens de Gulliver, hoje considerado uma das obras precursoras da ficção científica. Nesse romance picaresco no capítulo III, intitulado Viagem a Laputa, astrônomos, personagens de Swift, descrevem duas luas em Marte, mencionando seu tamanho e órbita. A descrição foi bastante próxima da realidade encontrada 150 anos mais tarde, quando Asaph Hall em 1877 descobriu as luas Phobos e Deimos circulando em volta de Marte.
Mas Swifft não foi o único a escrever sobre as duas luas de Marte. Voltaire, 24 anos depois de Swift, em 1750, publicou o conto Micromégas, onde também descrevia essas duas luas de Marte. Teria ele sido influenciado por Swift? Teriam ambos tido uma ajuda externa? De algum visitante extra-terrestre?
Hoje há duas crateras em Deimos chamadas de Swift e Voltaire em homenagem a esses dois escritores.