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Marta Astrain (Espanha, 1959)
óleo sobre tela, 38 x 46 cm
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The Telegraph of London publicou esta semana uma lista dos cem livros que definiram a primeira década do século XXI. Gosto de ver essas listas. Todas as listas sempre mostram falhas e são criações da cultura que as criou. Mas fiquei surpresa ao constatar que concordo com um grande número dos livros citados. Não vou repetir aqui a lista. Isso vocês poderão ver consultando o jornal diretamente. Coloco aqui os livros com que concordo. Importante lembrar que a lista não pretende listar o que há de melhor na literatura. Mas os livros que marcaram a década. Primeiro listo aqueles mencionados pelo jornal, cuja importância é inegável. São 13 dos 100 que eles listaram. Depois coloco sete adições à lista, que ficou reduzida a 20 livros.
Selecionei 13 livros de acordo com o THE TELEGRAPH, mas não na ordem do jornal, e adicionei outros 7 que marcaram a minha década:
1 – Harry Potter – a série, de J.K. Rowland. O fenômeno da série de livros Harry Potter foi colocado em primeiríssimo lugar. Concordo com essa classificação. Será impossível no futuro desassociar essas aventuras dos primeiros anos no século XXI.
2 – O código Da Vinci, Dan Brown. Foi realmente um dos maiores livros virais da década.
3 — Os detetives selvagens, Roberto Bolaño.
4 — Deus, um delírio, Richard Dawkins
5 — Dentes Brancos, Zadie Smith
6 – Reparação, Ian McEwan
7 – Os homens que não amavam as mulheres, Stieg Larsson
8 – O ponto da virada, Malcolm Gladwell
9 – O caçador de pipas, Khaled Hosseine
10 – Freakonomics, Steven Levitt & Stephen J Dubner
11 — A linha da beleza de Alan Hollinghurst
12 – Não me abandone jamais, de Kazuo Ishiguro
13 – Agência nº 1 de Detetives – Alexander Mc Call-Smith
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Minhas adições:
14 – O universo numa casca de noz, Stephen Hawkins
15 – Seis Graus, Mark Lynas
16 – A louca da casa, Rosa Montero
17 – 1421: o ano em que a China descobriu o mundo, Gavin Menzies
18 – Equador, Miguel Sousa Tavares
19 – Budapeste, Chico Buarque de Holanda
20 – A catedral do mar, Ildefonso Falcones
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Uma lágrima e um sorriso – Kahlil Gibran
Bom! 🙂
Ladyce:
Harry Potter faz muito sentido como a cara do começo do século XXI… Na minha lista, ele também apareceria em 1º lugar…
Confesso que sou fã de listas… Essa é realmente interessante, com um predominante olhar europeu sobre a literatura. Gostei de ver Austerlitz, que li recentemente e me fez acreditar que os livros de Sebald serão lembrados por muito tempo ainda. Apesar de não ter lido Complô contra a América, acho que Philip Roth deveria estar na lista com um de seus livros; também gostei de encontrar a trilogia do J. M. Coetzee – mais um autor da minha predileção.
Suas adições, como sempre, merecem minha atenção: vou ler os inéditos e aproveito para acrescentar um voto para “Budapeste”.
Agora, só me resta organizar a sequência de livros, para não perder Zadie Smith, que ainda não li. Você resenhou “Seis graus”? O que me diz sobre esse livro?
Beijo, da Nanci.
Nanci, eu também gosto de listas porque elas sempre fazem com que eu reflita sobre o assunto. è um bom exercício.
Não resenhei “Seis Graus” porque em geral não resenho livros que não são literatura/ficção. Não tenho o conhecimento científico para resenhar um livro sobre o meio ambiente. Mas foi um livro que me marcou muito.
Sim, achei Budapeste, diferente dos demais de Chico Buarque, um marco. Gostei muito do livro, do assunto, da maneira como ele resolveu encarar os probleminhas dos dias de hoje sobre ghost writing, plágio, imitação etc;
Beijo, Ladyce