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Mosteiro de Batalha, Portugal, *
Azulejaria portuguesa
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A Camões
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Manuel Bandeira
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Quando nalma pesar de tua raça
A névoa da apagada e vil tristeza,
Busque ela sempre a glória que não passa,
Em teu poema de heroísmo e de beleza.
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Gênio purificado na desgraça,
Te resumiste em ti toda a grandeza:
Poeta e soldado… Em ti brilhou sem jaça
O amor da grande pátria portuguesa.
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E enquanto o fero canto ecoar na mente
Da estirpe que em perigos sublimados
Plantou a cruz em cada continente,
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Não morrerá, sem poetas nem soldados,
A língua que cantaste rudemente
As armas e os barões assinalados.
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Em: Bandeira, antologia poética, Manuel Bandeira, Rio de Janeiro, Sabiá:1961, 5ª edição.
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* Escolhi uma representação do Mosteiro de Batalha, em Portugal por ser uma das obras arquitetônicas que conheço de maior impacto. É realmente um monumento extraordinário. Infelizmente desconheço alguma pintura de pintor português que represente esse local ou até mesmo detalhes desse local.